quinta-feira, 2 de maio de 2013

Moda&80's

Mas o que a gente teve de mais marcante na moda dos anos 80? Tivemos cabelos volumosos, ombreiras e muita calça de cintura alta:

 Roupas coloridas (especialmente as calças!), bandanas e babados. Uma coisa que usava muito na época eram as saias curtas com leggings coloridas:

 Foi a década em que começou a ganhar força a cultura pop, . Além disso, bem representada pela Madonna, que trouxe o sucesso de "Like a Virgin" em 1984. Madonna não só influenciou o mundo da música, e já que sabemos que a música e a moda andam juntos, na época ela era um ícone de moda. Suas peças eram com calças coloridas, saias rodadas, meia arrastão, colares de crucifixo, tops de renda e muito batom vermelho! 

Em oposição ao pop, o heavy metal e o new wave eram os estilos musicais mais ouvidos no Brasil e no mundo, representados por AC/DC, Bon Jovi, Tears For Fears e Depeche Mode. Já aqui no Brasil RPM, Kid Abelha, Titãs e Barão Vermelho faziam o maior sucesso... prova disso foi o primeiro Rock in Rio em 1985 que foi um marco para a música aqui no país. 
E se hoje temos Kate Middleton como ícone de estilo para muitas, Princesa Diana representou muito bem a realeza inglesa nos anos 80. Ela se casou com um vestido marcante, que serviu de inspiração para as noivas por muitos anos, além de suas aparições públicas sempre muito elegantes em inúmeras missões pelo mundo. Não é a toa que 16 anos após sua morte ela ainda seja fonte de homenagens, inspirações para muitas mulheres no mundo.

Isso sim era moda!

Cinema década de 80


É possível definir o cinema dos anos 80 no termo pós-modernismo. A década destacou-se pela reciclagem de gêneros cinematográficos conhecidos, promovendo a releitura inventiva que consagrou definitivamente nomes como Martin Scorsese, Steven Spielberg, George Lucas, Brian de Palma e Francis Ford Coppola, entre muitos outros.
A ficção-científica foi o gênero mais cultuado e ganhou status pop graças a filmes que se tornaram paradigmas, como as sequências de Guerra nas Estrelas, O Império Contra-Ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983), um passo então inédito em termos de efeitos especiais, e sobretudo Blade Runner, de Ridley Scott. Este filme, estrelado pelo ator-ícone do período, Harrison Ford, é a obra-prima pós-moderna. Em um original ambiente futurista, em que tecnologia e massificação se sobrepõem, Ridley Scott, a partir do romance Philip K. Dick, recicla os estereótipos do filme num thriller eletrizante que mostra ser possível filosofar em filme de ação. É, sem dúvida, o maior clássico da década, um filme obrigatório.
O império contra-ataca

      Guerra nas estrelas


Os anos 80 também consagrou as sagas. Além de Guerra nas Estrelas, outras trilogias marcaram época, como Indiana Jones e De Volta para o Futuro, por sinal um título que expressa bem o clima dos 80. Além de reciclar os antigos seriados das matinês com Os Caçadores da Arca Perdida (1981), Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984) e Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), dirigiu outro clássico da década, um filme absolutamente encantador, que impulsionou uma série hoje comum de filmes infantis feitos para encantar os marmanjos. Bom, só quem foi abduzido nos anos 80 não viu E.T. O Extra-Terrestre (1982) e o seu revés em forma de sátira Gremlins (1984) , dirigido por Joe Dante e roteirizado por Chris Columbus, que em 1986 dirigiria o divertido Os Goonies.
         Os Goonies

               Gremlins

          Indiana Jones

                          E.T 

De volta para o futuro


Outros gêneros passaram pelo processo de reciclagem pós-modernista. Coppola voltou-se para para a rebeldia sem causa, típica dos anos 50 e 60, e promoveu ao estrelato uma geração inteira em Outsiders ? Vidas sem Rumo (1983). Só para lembrar: Matt Dillon, Ralph Macchio, Patrick Swayze, Rob Lowe, Emilio Estevez e Tom Cruise. Coppola viajaria ainda literalmente no tempo no delicioso Peggy Sue? Seu Passado a Espera (1986), seu filme mais leve, que se encaixa na linha de volta para o futuro?. Brian De Palma aprofundou seu mergulho hitchcockiano em Vestida Para Matar (1980) e Dublê de Corpo (1984), mas marcou ponto mesmo com a reinvenção do filme de gangster Os Intocáveis(1987), seu filme mais ambicioso. Mas em termos de reciclagem, nenhum chegou perto do originalíssimo Robocop (1987), dirigido por Paul Verhoeven. Aqui o liquidificador tritura ficção-cientícia, quadrinhos e história policial numa narrativa eletrizante que acompanha o processo de desumanização do policial Alex Murphy, transformado num complexo homem-máquina, uma espécie de caveirão ambulante que elimina vilões sem piedade e muito menos sentimento de culpa. O filme é uma abordagem corajosa da violência e de seus efeitos sobre a sociedade. Tudo em clima pop, sem maiores delongas.
A onda hoje sedimentada de projetos inspirados em histórias em quadrinhos foi promovida na década, com destaque para Superman, cuja tetralogia teve três de seus filmes rodados em 80? Superman II? A Aventura Continua (1980), Superman III (1983) e Superman IV? Em Busca da Paz (1987) ? e, é claro, o Batman (1989), de Tim Burton, hoje uma franquia para lá de consolidada. Mas enquanto o triturador pós-modernista passava o rodo nas bilheterias, um diretor, bem original, dedicou-se a radiografar a época com um olhar próprio, sem o filtro dos gêneros reciclados. Seu nome: John Hughes. Nada mais anos 80 do que o escapista, e hoje elevado a cult, Curtindo a Vida Adoidado (1986). Em seus filmes, aadolescência oitentista ganha um brilho especial, uma vivacidade irresistível, sendo tratada com inteligência e respeito, bem diferente dos infantilizados moleques da franquia American Pie. Além de Curtindo a Vida Adoidado, Hughes, morto precocemente no ano passado, deixou o adorável A Garota de Rosa Shocking (1986), promovendo Mollt Ringwald a namoradinha da América. Adrian Lyne, diretor que costuma provocar arrepio nos críticos, foi o responsável pelas imagens mais fortes dos 80. As cambalhotas de Jenifer Beals no musical Flashdance (1983), os jogos sensuais à luz de uma geladeira de 9 e ½ Semanas de Amor (1986), com o então galã Mickey Rourke, e a corrida de faca em punho da psicótica Glenn Close no thriller adúltero Atração Fatal (1987) são inesquecíveis. Egresso da publicidade, Lyne soube como ninguém impactar e provocar polemica na década.
Curtindo a vida adoidado

Schwarznegger, bem antes de trocar os pés pelas mãos na política, seguiu um caminho mais original, apostando em roteiros inteligentes, como o do inventivo O Exterminador do Futuro (1984), que mais tarde também viraria franquia. ?Hasta la vista, baby? é 80 em estado bruto. O gênero horror lançou duas franquias de sucesso. Sexta-Feira 13 teve oito partes filmadas nos anos 80. Mais interessante, mas não menos apelativa, o drama dos insones de A Hora do Pesadelo teve 5 sequências. Goste-se ou não, Freddy Krueger e Jason Voorhees fazem parte do escrete hollywoodiano da década. Acompanha-os a menininha mediúnica da menos bem-sucedida franquia Poltergeist? O Fenômeno (1982), com duas sequências, e o insuperável Chucky, de Brinquedo Assassino (1988).
Assim foram os anos 80. De um lado o doce e perseguido ET, do outro o frenético e persecutor Chucky. E, no meio dessa esquizofrenia toda, os jovens.

Anos 80 no Brasil


A década de 80 foi extremamente significativa para a historia nacional: passamos do período do milagre econômico para uma década de grande recessão econômica e inflação galopante – esta década ficou conhecida como a década perdida –, saímos da ditadura militar para um processo de redemocratização da política, aliado a luta de vários setores da sociedade e de instituições classistas como a OAB, CNBB e outros.
Durante o processo, a educação nacional sofreu fortes mudanças – no geral para pior, a despeito dos muitos esforços que buscavam sua melhoria. Alguns aspectos relevantes deste processo foram as inúmeras contradições geradas entre o poder centralizador do governo federal – ainda que enfraquecidos estivessem os militares – e a busca pela descentralização – ampliada pelo caráter clientelista deste.                    O governo federal atuava no controle das verbas, dos critérios de distribuição dos recursos etc. e atuava junto aos municípios numa postura altamente clientelista. Isto gerava uma dualidade entre a realidade educacional dos estados e os municípios, caracterizando um quadro educacional nos anos 80 dramático. Contrariando todos os anseios dos diversos setores sociais, políticos, intelectuais entre outros, a “nova republica” manteve e, até mesmo, aprofundou as contradições e o controle do Estado federal sob as políticas educacionais. Dessa forma, tal posição política gerou entre os três níveis de governo, no que diz respeito a educação, duplicação, sobreposição e má gerencia dos recursos impedindo que se formulasse um projeto integrado de educação.

Fonte: 
http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1709571-hist%C3%B3ria-da-educa%C3%A7%C3%A3o-brasil-os/#ixzz2RoLbZwgD

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Tendência dos anos Oitenta:

"Os jovens gostavam da moda colorida, com leggins combinando com suas saias e batas sobrepostas que ganhavam as vitrines das lojas. Podemos dizer que essa moda invadiu o século XXI, as vitrines da atualidade seguem esse padrao de roupas coloridas e confortáveis, um padrão de roupas para se sentir bem."

Um pouco sobre Música:

"Os anos oitenta foi fortemente marcado por duas tendências. Em um 
primeiro momento, as bandas do período foram oriundas do movimento punk, 
iniciado nos anos 70.
Para além do movimento punk, as músicas derivadas dos anos 80 falam dos 
conflitos da juventude com relação aos seus problemas sociais e ideológicos."



Mas não era somente as bandas que faziam sucesso, era comum a atitude independente dos jovens, com a formação de bandas de garagem, estilo próprio de vestuário, corte de cabelo, dentre outras, sendo simbologias societárias fundamentais na sua caracterização e no seu processo de identificação.
E ai? Ta esperando oque para montar sua banda estilo anos 80's?

Aqui poderemos ver um trecho de uma interessante reportagem que aborda a juventude dos anos oitenta:

"No conjunto Saci, onde eu residia na época, havia dois jovens amigos que costumavam se relacionar com gente da pesada. Andavam sempre em companhia de usuários de drogas, possíveis traficantes e assim por diante. Eu os conheci no campinho de futebol onde jogávamos a "pelada" nossa de todos os dias. Um deles decidiu me acompanhar em visitas aos espaços de cultura (bibliotecas, centros culturais em escolas, teatro e a própria feirinha da praça Saraiva). O outro disse que não, aquilo não tinha nada a ver com ele. O que frequentou os espaços culturais transformou-se num brilhante advogado. Do outro nunca mais tive notícias."

Um pouco mais sobre política:

"A década de 80 foi marcada pelo retorno gradual à democracia. A abertura política se concretizava, os brasileiros voltavam a escolher seus dirigentes, os políticos cassados regressavam ao país e à vida pública. Uma reforma partidária criou novas siglas, que expressavam o novo desenho das forças sociais.
Mas, se a política comemorava a volta da democracia, a economia anunciava tempos
difíceis. Naqueles anos, o país se debateria contra uma inflação crescente e, ao que
parecia, invencível. Os índices econômicos positivos conquistados em períodos
anteriores ficariam, quando muito, estacionários. Foram tempos difíceis, em que se
avançou bem pouco. Os brasileiros estavam naquela que viria a ser chamada de
“década perdida”."

Juventude dos Anos Oitenta, Política:

"Se voltarmos pra trás, final dos anos 70 e anos 80, as coisas eram ou pareciam diferentes: jovens com engajamento político, presentes nos grupos de jovens, participantes dos movimentos sociais, cheios de vida e esperança. Eram os jovens gerados pela ditadura. Tinham pouca liberdade, a democracia andava esmagada, o ar para respirar era pouco. Por isso, era preciso lutar, se organizar. Fazia sentido ‘militar’, ser militante, palavras fortes da época. O militante esquecia família, objetivos pessoais, questões menores do dia a dia. Era construtor do novo e do futuro.



Os jovens foram ativos nas Diretas-Já, foram protagonistas no impeachment de Collor. Não tinham medo de estar na rua, de estar do lado da dignidade e da transformação econômico-social. E se faziam presentes nas pastorais sociais, nos movimentos sociais então incipientes, nas oposições sindicais, nos movimentos de bairros, nas lutas populares. Era tempo de construção. As Universidades fervilhavam, como as Comunidades Eclesiais de Base e os movimentos de luta pela terra que se constituíam. Tinha sentido lutar, tinha sentido doar-se. Anunciava-se algo novo, as possibilidades eram muitas, valia a pena doar parte do tempo, do cotidiano, havia sonhos e utopias."
Aqui vemos um trecho onde se pode entender um pouco como foi a politica dessa época, como os jovens agiam, e a segui, poderemos ver os principais pontos políticos desta época:
Fevereiro de 1980: fundação do PT (Partido dos Trabalhadores) em São Paulo.

1981: Rondônia deixa de ser território e passa ser um estado da federação.

1984: Movimento Diretas Já (movimento que pedia a volta das eleições diretas para

presidente do Brasil).

1985. Tancredo Neves é eleito, de forma indireta, presidente do Brasil. Porém, morre antes de assumir o cargo. Assume o vice-presidente José Sarney. Fim da Ditadura Militar no Brasil.

1988: Amapá e Roraima deixam de ser territórios e passam a ser estados brasileiros.

5 de outubro de 1988: promulgada a Constituição Brasileira (em vigor até os dias de hoje).

Outubro de 1988: criado o estado de Tocantins.
Falamos um pouco sobre economia e política desta época, voltaremos a falar sobre ela e muito mais, obrigado.