A
década de 80 foi extremamente significativa para a historia nacional: passamos
do período do milagre econômico para uma década de grande recessão econômica e
inflação galopante – esta década ficou conhecida como a década perdida –,
saímos da ditadura militar para um processo de redemocratização da política,
aliado a luta de vários setores da sociedade e de instituições classistas como
a OAB, CNBB e outros.
Durante
o processo, a educação nacional sofreu fortes mudanças – no geral para pior, a
despeito dos muitos esforços que buscavam sua melhoria. Alguns aspectos
relevantes deste processo foram as inúmeras contradições geradas entre o poder
centralizador do governo federal – ainda que enfraquecidos estivessem os
militares – e a busca pela descentralização – ampliada pelo caráter
clientelista deste. O governo
federal atuava no controle das verbas, dos critérios de distribuição dos
recursos etc. e atuava junto aos municípios numa postura altamente
clientelista. Isto gerava uma dualidade entre a realidade educacional dos
estados e os municípios, caracterizando um quadro educacional nos anos 80 dramático. Contrariando todos os anseios dos diversos setores sociais,
políticos, intelectuais entre outros, a “nova republica” manteve e, até mesmo,
aprofundou as contradições e o controle do Estado federal sob as políticas
educacionais. Dessa forma, tal posição política gerou entre os três níveis de
governo, no que diz respeito a educação, duplicação, sobreposição e má gerencia
dos recursos impedindo que se formulasse um projeto integrado de educação.
Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1709571-hist%C3%B3ria-da-educa%C3%A7%C3%A3o-brasil-os/#ixzz2RoLbZwgD
Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1709571-hist%C3%B3ria-da-educa%C3%A7%C3%A3o-brasil-os/#ixzz2RoLbZwgD
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